Antes do início das aulas, os professores já começam a fazer seus planejamentos anuais, semestrais, bimestrais, semanais e, consequentemente, diários. Uma de minhas preocupações esta relacionada com a disposição das carteiras na sala de aula. Vi meus colegas organizando cada um do seu jeito. Depois de tanto pesquisar, identifiquei-me com a seguinte disposição de mesas, que é chamado de "The Butterfly" ou "The Doble E".
Em nossa escola, nesse ano, temos três turmas de 6º ano com 30 alunos em cada turma, e organizei minha sala da seguinte forma:
Nas duas primeiras semanas de aula tenho visto que essa disposição de mesas é muito boa. Vou elencar os pontos positivos:
* permite que eu circule pela sala para tirar dúvidas dos alunos;
* os alunos podem pedir ajuda a algum colega para tirar dúvidas sobre a tarefa;
* pode fazer atividades em trios sem sair do próprio lugar;
* o campo de visão do professor é ótimo, é possível ver o que cada aluno está fazendo.
* o campo de visão deles também é muito bom para visualizar o conteúdo do quadro ou quando usar o data-show projetado no quadro.
Sobre o ponto negativo, não achei tão relevante para que eu desista (ao menos até agora) de mudar a disposição das carteiras. Vamos à ele:
* a proximidade dos alunos permite que eles conversem além do conteúdo da aula.
Isso se justifica porque eles frequentaram todo o ensino fundamental anos iniciais (1º ao 5º ano) em escolas que trabalham de formas tradicionais. Dessa forma, os alunos precisam aprender que ter um colega ao lado dele pode ser muito útil na aprendizagem e não transformar a sala de aula numa sala de bate-papo. Óbvio que precisa muita conversa com eles, até que eles aprendam a aprender em conjunto, e que não é mais proibido conversar com o colega ao lado (como no modelo tradicional)sobre algumas trivialidades, mas é necessário que o professor interfira sempre que o aluno desviar do foco da aula.
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